Mais uma vez o governador se compromete a pagar o que deve no futuro. No entanto, já é comprovado que o então governador Beto Richa tem a característica de não cumprir os compromissos assumidos, pois prazos já se esgotaram e compromissos assumidos no passado não foram cumpridos. Resta saber se o sindicato vai cair na conversa de novo!
Confira abaixo o texto publicado no site da APP sindicato na integra.
Foram
cinco longas horas de reunião entre a comissão de negociação da
APP-Sindicato e o governo estadual, realizada nesta quinta-feira
(24), na sede da Secretaria Estadual de Administração e
Previdência. Uma primeira reunião, com a presença do governador,
foi realizada no primeiro dia da greve (23). Mais uma vez, as
reivindicações da greve geral da Educação foram intensamente
debatidas. O governo apresentou uma proposta inicial, esta, por
exemplo, previa a implantação da hora-atividade apenas em 2015.
Proposta que foi refutada de forma veemente pelos dirigentes do
sindicato.
Após
um longo debate sobre os vários itens, o governo solicitou um
intervalo, para uma conversa com o governador, e apresentou uma
proposta reformulada, que foi submetida a um novo debate. Eis os
itens apresentados:
1)
Hora-atividade - Pagamento em dinheiro da diferença de 0,67
de hora de trabalho a partir de agosto de 2014 e implementação na
jornada no início do ano letivo de 2015.
2)
Auxílio-transporte - Suspensão do corte imposto aos(às)
educadores(as) em licença médica.
3)
Pagamento das promoções e progressões para professores(as)
e funcionários(as) – Parcelamento do pagamento em dez
vezes, a partir da folha de maio.
4)
Funcionários(as) – Aumento do valor do auxílio-transporte
dos funcionários do QFEB. Será acrescido de um valor, de
aproximadamente R$ 88,00, para alcançar o valor do
auxílio-transporte do um cargo de professor(a) de 20 horas.
5)Funcionários(as)
– Encaminhamento, junto com a Lei da Data-base, da garantia de que
nenhum(a) funcionário(a) público(a) tenha o salário-base inferior
ao valor do Salário Mínimo Regional. Além disso, o governo
assegurou o pagamento da data-base, em maio, em parcela única.
Apesar
da forte reação contrária dos dirigentes da APP, com relação a
posição do governo sobre o Piso Nacional, este reafirmou que com o
reajuste da data-base, em seu entendimento, o Estado chegará ao
valor do PSPN. Outros temas foram debatidos e questionados a exaustão
pelos dirigentes sindicais. No entanto, não houve proposta concreta
para, por exemplo, alteração dos contratos PSS, concurso público,
hora-aula para a Educação Especial, enquadramento dos aposentados
no Nível II, saúde, entre outros. O governo se comprometeu em
manter os debates com a APP para discutir estes e os outros pontos da
greve.
A
direção da entidade afirmou aos representantes do governo que a
proposta apresentada ainda é insuficiente, pois não atende
reivindicações importantes, mas o sindicato irá submetê-la a
avaliação do Comando Estadual de Greve, bem como da categoria.
Agora, a direção da APP está convocando o Comando de Greve
Estadual para analisar, neste sábado (26), a proposta do governo e
avaliar a convocação da assembleia geral da categoria.
A
greve continua – A apresentação da proposta do
governo, mesmo que insuficiente, é um sinal da importância e da
força da greve geral da Educação. Amanhã, dia 25, a greve
continua com mais força ainda. A direção estadual orienta a
continuidade das visitas dos comandos de greve àquelas escolas que
ainda não aderiram ao movimento. Nossa adesão, hoje, supera 75% das
escolas. Podemos ampliar ainda mais este número. O acampamento em
frente ao Palácio Iguaçu continua, inclusive com a realização de
um Seminário Estadual dos(as)
Funcionários(as). Além disso, durante o dia de hoje
(24), o acampamento recebeu um reforço espontâneo de dezenas de
educadores(as), que dormirão no local.
Participaram
da reunião, pela APP: Marlei Fernandes de Carvallho, Luiz Carlos
Paixão da Rocha, Hermes Leão, Walkíria Mazeto, Elizamara Goulart,
Edilson de Paula e Miguel Baez. O deputado estadual Professor Lemos
também participou do debate. Pelo governo, estavam os secretários
Paulo Schimdt, Dinorah Nogara, Luiz Eduardo Sebastiani, além de
técnicos(as) da Secretaria de Estado de Administração e Previdência
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